Piumhi: Índice de infestação por Aedes aegypti coloca muncípio em alerta de alto risco contra a dengue

Piumhi iniciou o ano com um preocupante alerta de alto risco para doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya. O primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2025, realizado pelo Departamento Municipal de Endemias entre os dias 13 e 17 de janeiro, revelou um índice de infestação de 8,9%. O número ultrapassa em muito o limite de 1% estabelecido pelo Ministério da Saúde como aceitável.

Durante o levantamento, 885 imóveis foram inspecionados, sendo que 79 apresentaram focos do mosquito. Entre as áreas mais críticas, destacam-se os bairros Pindaíbas, Cidade Nobre, Nova Brasília, São Judas Tadeu, Vila Nova, Colina, Américo Arantes e os loteamentos Residencial Morada do Sol e Geraldo Sansoni.

Os focos foram encontrados principalmente em recipientes móveis que acumulam água, como baldes, pratos de vasos de plantas, garrafas e outros objetos domésticos que podem ser eliminados ou armazenados de forma adequada.

A secretária municipal de Saúde, Rosângela Aparecida Terra e Guerra, expressou preocupação com os resultados do levantamento. “Precisamos redobrar os cuidados e intensificar as ações de combate ao mosquito para evitar surtos de doenças, que podem ter graves impactos na saúde pública do município”, declarou.

Para conter o avanço da infestação, a Vigilância em Saúde informou que mutirões de limpeza serão intensificados nos bairros mais afetados. Além disso, agentes de endemias estão realizando visitas domiciliares para orientar os moradores sobre como eliminar possíveis criadouros.

O coordenador de Endemias, Luiz Henrique Vieira Mota, destacou, “água acumulada em recipientes como pratos de plantas, bebedouros de animais e baldes, principalmente em quintais, se tornou o principal problema. É fundamental que a população fique atenta e elimine esses criadouros”, afirmou.

O cenário atual eleva o risco de um surto de dengue em 2025 caso as medidas preventivas não sejam intensificadas e a população não colabore. A Secretaria de Saúde reforça o pedido para que os moradores autorizem a entrada dos agentes de endemias e participem ativamente das ações de prevenção.

Com o índice alarmante registrado, a mobilização conjunta entre poder público e comunidade é considerada essencial para evitar um agravamento da situação e preservar a saúde coletiva.
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