Banco Central defende mudanças no Pix e diz que 3,5 milhões de chaves usam CPFs de mortos

O Banco Central do Brasil defendeu as mudanças realizadas nas regras do Pix e revelou que o número de chaves em nome de pessoas falecidas é de 3,5 milhões.

Segundo os técnicos do BC, os bancos precisam excluir essas chaves para evitar fraudes, sendo que cerca de 4,5 milhões de chaves têm grafia errada no nome.

Ao todo, das 836 milhões de chaves Pix cadastradas no Banco Central, cerca de 796 milhões pertencem a pessoas físicas, sendo que 99% está em situação regular.

Ou seja, diante das mudanças anunciadas, apenas 1% será excluído da base.

Em números gerais, o BC confirmou que há as seguintes inconsistências:

  • 4,5 milhões de chaves com grafia inconsistente
  • 3,5 milhões de titulares falecidos
  • 0,3 milhão com CPF suspenso
  • 0,02 milhão com CPF cancelado
  • 0,001 milhão nulos.

O Banco Central ainda esclarece que não haverá cancelamento do Pix para pessoas físicas ou empresas que estejam com débitos fiscais na Receita Federal ou com "nome sujo".

Além disso, caso o cidadão tenha sua chave Pix cancelada, ele pode regularizar a situação do seu CPF no site da Receita Federal. Para isso, basta ir na aba de "Comprovante de situação cadastral".

Em caso de CPF suspenso, é preciso fazer a solicitação de regularização no próprio site da Receita. Para CPFs cancelados ou com "titular falecido", é preciso agendar atendimento presencial em uma unidade da Receita Federal para fazer a prova de vida.

Para pessoas com deficiência ou menores de 16 anos tutelados, a solicitação pode ser feita pelos pais ou tutores, mediante o envio de documentos.

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