Operação Ianque: Polícia prende suspeito em Piumhi e desarticula rede criminosa rural

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou na manhã desta segunda-feira, 1º de julho, a Operação Ianque, inserida no programa Campo Seguro. O objetivo foi cumprir mandados de prisão e busca e apreensão relacionados a uma série de crimes patrimoniais na área rural. Coordenada pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Rurais de Guaxupé, no Sul de Minas, a ação contou com o apoio de equipes dos Departamentos de Polícia Civil de Poços de Caldas, Uberaba e Patos de Minas.

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Durante a operação, quatro mandados de prisão preventiva foram cumpridos: um em Franca/SP, um em Rio Paranaíba/MG, um em Piumhi/MG e outro em Campos Altos/MG. Além disso, três mandados de busca e apreensão foram executados, sendo dois em Campos Altos e um em Rio Paranaíba. A operação resultou na apreensão de dois caminhões, uma caminhonete Dodge Ram, uma caminhonete Amarok e diversos insumos agrícolas.

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Início das investigações e crimes apurados

As investigações começaram em julho de 2024, após o registro de dois crimes na zona rural de municípios do sudoeste mineiro. O primeiro, um furto de 110 sacas de café tipo especial, ocorreu em 1º de julho de 2024, na região da Petúnia, em Nova Resende. O segundo, um roubo, aconteceu em 8 de julho de 2024, na zona rural de Bom Jesus da Penha. Nesse roubo, criminosos armados invadiram uma fazenda, renderam oito vítimas e subtraíram joias, um caminhão carregado com 100 sacas de café beneficiado, duas armas de fogo (calibres 12 e 380) e um veículo Honda Civic. O prejuízo total estimado das duas ações criminosas ultrapassa R$ 1,6 milhão.

Em 9 de agosto de 2024, a mesma associação criminosa teria tentado realizar outro roubo, dessa vez na zona rural de São Roque de Minas, visando uma carga de café avaliada em cerca de R$ 1 milhão. No entanto, a ação foi frustrada pela rápida resposta das forças de segurança.

Declarações oficiais

De acordo com o delegado Manoel Nora, responsável pelas investigações, “as prisões e buscas realizadas hoje são decisivas para a conclusão do inquérito. A articulação entre as unidades envolvidas e a efetiva troca de informações foram fundamentais para o êxito da operação”.

O delegado-geral Marcos Pimenta, chefe do 18º Departamento da PCMG, acrescentou que “os suspeitos investigados ostentavam padrão de vida incompatível com os rendimentos declarados e já estavam vinculados a outras ocorrências na região. As provas reunidas apontam de forma clara para o envolvimento do grupo em uma sequência de crimes contra o patrimônio rural”.

O Nome da operação

O nome da operação, "Ianque", faz referência a um dos alvos da investigação que, após residir nos Estados Unidos, teria retornado ao Brasil utilizando recursos obtidos no exterior para adquirir uma propriedade rural em Campos Altos.

A PCMG reafirma seu compromisso em combater os crimes no campo e destaca a importância da colaboração da comunidade. Informações podem ser repassadas de forma anônima por meio do Disque-Denúncia 181.

🔗 📸 18º Departamento/Delegacia Rural Guaxupé – PCMG