Banco Central avalia integração do Pix aos cartões de crédito e débito

O Banco Central (BC) está conduzindo estudos para incorporar o sistema de pagamentos instantâneos Pix diretamente aos chips dos cartões de crédito e débito, em parceria com as bandeiras de cartões. A proposta visa tornar a experiência de pagamento presencial com Pix tão fluida quanto as transações tradicionais com cartão, permitindo que o consumidor escolha entre crédito, débito ou Pix no momento da compra.

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Atualmente, o uso do Pix presencial ainda apresenta obstáculos, especialmente para quem não possui smartphones Android com tecnologia NFC. Nesses casos, é necessário abrir o aplicativo bancário e digitar a chave do lojista ou escanear um QR code. A introdução do Pix por aproximação no início de 2025 trouxe melhorias para usuários Android, que podem pagar sem abrir o app, utilizando a carteira digital do Google. Já os usuários de iPhone ainda não têm acesso à funcionalidade, embora haja negociações em andamento para viabilizá-la.

Paralelamente, o BC está definindo as regras para o Pix Parcelado. Bancos defendem dois modelos de cobrança: um diretamente na conta corrente ou de pagamentos, e outro na fatura do cartão de crédito — este último preferido pelos consumidores, segundo pesquisas do setor. O BC, no entanto, inclina-se por manter a cobrança exclusivamente na conta corrente. A decisão final deve ser anunciada nas próximas semanas.

As perspectivas para o Pix serão tema de um painel no evento Mobimeeting Finance + ID, marcado para 11 de novembro. O encontro reunirá representantes de empresas como Cielo, Google, Banco do Brasil, PicPay e Matera, para discutir os cinco anos do Pix e os próximos passos da tecnologia.

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Essa possível integração do Pix aos cartões representa mais um avanço na jornada de digitalização dos meios de pagamento no Brasil, reforçando o protagonismo do Pix como ferramenta de inclusão financeira e inovação.

🔗Com informações MobileTime