Risco de Segurança: WhatsApp é banido de dispositivos oficiais da Câmara dos EUA
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos proibiu oficialmente o uso do WhatsApp em todos os seus dispositivos institucionais, conforme divulgado em um memorando interno. A decisão foi motivada por preocupações com segurança e privacidade de dados, especialmente no contexto sensível das comunicações governamentais. O Escritório de Cibersegurança da Câmara classificou o aplicativo da Meta Platforms como um software de “alto risco para os usuários”.
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Entre os principais motivos para o banimento estão a falta de transparência sobre como os dados dos usuários são protegidos, a ausência de criptografia para dados armazenados e os riscos potenciais relacionados à segurança da plataforma. Em decorrência disso, os funcionários foram orientados a migrar para alternativas consideradas mais seguras, como Microsoft Teams, Amazon Wickr, Signal, Apple iMessage e FaceTime — ferramentas que, segundo o memorando, oferecem maior controle e confiabilidade na proteção das informações trocadas.
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A Meta, por sua vez, se posicionou contra a decisão. Um porta-voz da empresa defendeu a segurança do WhatsApp, alegando que o aplicativo conta com proteções robustas que, em muitos casos, superam as oferecidas por outras plataformas sugeridas. No entanto, episódios recentes, como ataques cibernéticos envolvendo o spyware da empresa israelense Paragon Solutions — que teria afetado jornalistas e membros da sociedade civil usando o WhatsApp — reforçam as preocupações quanto à vulnerabilidade do app.
Essa medida não é um caso isolado. Em 2022, o TikTok também foi banido dos dispositivos oficiais da Câmara, devido a preocupações semelhantes com a segurança de dados. Tais ações fazem parte de uma tendência global entre governos de reavaliar o uso de tecnologias digitais desenvolvidas por empresas com sede no exterior, especialmente quando envolvem o manejo de informações sensíveis ou estratégicas. O objetivo é proteger a confidencialidade das comunicações e preservar a integridade das infraestruturas governamentais.
🔗 Reuters